Pirapora




O Distrito de Pirapora foi criado em 1847, no Município de Várzea da Palma, e seis anos depois, em 1853, foi anexado ao Município de Curvelo; passou, em 1783, a integrar o Município de Jequitaí e voltou a pertencer a Curvelo em 1875. Em 1884, foi novamente anexado a Jequitaí. Em decorrência da Lei Provincial 44, perdeu a condição de distrito, reconquistando-a em 1891, pela Lei Estadual Dois, de 14 de setembro, que criou novamente o distrito com o nome de São Gonçalo das Tabocas e sede na povoação de Pirapora. Em 30 de agosto de 1911, foi criado o Município pela Lei Estadual 556 e, quatro anos depois, em 18 de setembro de 1915 (Lei 663), a sede municipal ganhou foros de cidade. Segundo a divisão administrativa vigente, o município é constituído de dois distritos: Pirapora e Buritizeiro. Até 1936, Pirapora foi termo da Comarca de Curvelo. A comarca de Pirapora foi criada pelo Decreto 545, de 19 de março de 1936. De acordo com a divisão judiciária vigente, estão a ela subordinados os termos de Jequitaí, Lassance e Várzea da Palma.

Uma bela cidade que vale a pena visitar:
Rio São Franscisco

 Acervo histórico-cultural da Barra do Guacuí

Ponte Marechal Hermes
Fontes: Wikipédia e Assessoria de Comunicação Prefeitura Pirapora

Itaúna


Resumo da História de Itaúna

Em 1877, com a criação, em 17 de fevereiro, de uma agência do correio, fez-se o primeiro movimento para a criação da vila de Itaúna, recusado pela Assembléia Provincial. Em 14 de junho de 1901, em nome dos moradores, Senocrit Nogueira, Presidente do Conselho Distrital, assinou um apelo dirigido à Assembléia, transformado na lei nº 319, de 16 de setembro de 1901, que emancipou o município, separando-o de Pará de Minas, graças, também, aos esforços do deputado itaunense José Gonçalves de Sousa. Dr.Augusto Gonçalves de Sousa, considerado o pai do município, assumiu o cargo de Presidente da Câmara (Agende do Executivo, prefeito). A vila de Itaúna foi elevada à categoria de cidade pela lei nº 663, de 18 de setembro de 1915, e de Comarca, em 24 de janeiro de 1925, pela lei nº 879.

Pontos de atração turística

Barragem do benfica: Represa de extraordinário valor econômico, turístico e paisagístico, distante 8km do centro da cidade, duas vezes maior do que a da Pampulha, sem poluição, acumulando 40 milhões de metros cúbicos de água. Além da beleza natural, ali são praticados esportes náuticos. A represa regulariza a vazão do Rio São João, mantém a população abastecida de água por gravidade, possibilita a geração de energia a empresas da cidade e tem, às margens, sítios e clubes de altíssimo nível, como o Iate Clube de Itaúna, a AABB e o Condomínio Lago do Sol, onde funciona também o Hotel Lago do Sol. Atualmente estão em obras de construção mais dois empreendimentos turísticos.

Cachoeira "Cachoeirinha": Com sua beleza natural, quedas de água, formação de poços e de grutas, a Cachoeira da Cachoeirinha - zona rural de Itaúna - está localizada a aproximadamente 18 km do centro da cidade. A Cachoeira pertence, hoje, ao município e um projeto vai ser elaborado para o aproveitamento como área de turismo e lazer, de forma sustentável.

Capela do Rosário: Jóia de alto valor da arquitetura primitiva do Brasil, sob a invocação de Sant'Ana, foi iniciada em 1750 e terminada em 1765. Nela, foi celebrada a primeira missa, em 1766, pelo padre José Teixeira de Camargo, nascido na terra, filho do português Tomás Teixeira, um dos fundadores de Itaúna, ao lado do líder Gabriel da Silva Pereira e Manoel Neto de Melo. Todos, muito religiosos, casados com filhas do bandeirante João Lopes de Camargo, tiveram filhos que se ordenaram padres. Em 1853, foi permutada, por iniciativa dos padres pregadores de missão, pela capelinha do Rosário, que os pretos edificaram, em horas de folga, em 1840, na parte baixa da cidade. Sant'Ana desceu e Nossa Senhora do Rosário subiu o morro.

Capela do Senhor do Bonfim: Construída em suas terras, no antigo morro da Santa Cruz em 1853, pelo fazendeiro tenente José Ribeiro de Azambuja. Era local de peregrinação anual obrigatória da população do arraial, e depois da cidade, no dia da Santa Cruz, 3 de Maio. A Capela pode ser visitada a qualquer hora, pois um vigia permanente tem a chave da mesma. Seu acesso é pela MG-050, entre o trevo principal de Itaúna e o trevo de acesso a Pará de Minas, e fica a aproximadamente 2,5 km do centro da cidade, no morro do Bonfim, de onde se avista toda a cidade.

Estância Água Mineira Viva: Localizada nas proximidades da Barragem do Benfica, no local onde Lei Estadual definiu como "Estância hidromineral" e onde se encontra a Fonte "Olhos d'Água", com belíssima paisagem natural, com trilhas, bosques, fonte de água, onde é engarrafada a Água Mineral Viva em um ambiente de preservação ambiental permanente, com piscina natural da mais pura água mineral.

Gruta da Nossa Senhora de Itaúna: Logradouro aprazível, recanto de paz e tranqüilidade, símbolo da fé dos itaunenses, onde a Virgem Santíssima apareceu a personagens de Itaúna. Um dos videntes, Ovídio Alves de Souza, recentemente falecido, homem muito sério e respeitado, farmacêutico responsável, deu credibilidade ao acontecimento, hoje, ponto obrigatório de oração e cumprimento de promessas por quantos pisam o solo sagrado daquele santo ambiente. Recentemente, o Bispo José Belvino autorizou a confecção da imagem da santa, desenhada pelo artista plástico itaunense Antônio Avimar Menezes, de acordo com a descrição do Dr. Ovídio Alves de Souza. E no dia 27 de julho de 2002, quando foram completados 47 anos da primeira aparição, foi feita a entronização da imagem na Gruta. A Gruta está localizada à rua Sesóstres Milagres, s/n, no bairro de Lourdes e fica a aproximadamente 1,5 km do centro da cidade.

O Museu Municipal Francisco Manoel Franco foi inaugurado no dia 18 de setembro de 1992 com o objetivo de resgatar a memória da cidade, bem como, preservar e divulgar a cultura itaunense. Com um acervo bastante heterogêneo, procura conciliar o passado com o presente, promovendo o conhecimento e a valorização da nossa identidade cultural.

Serviços prestados: Além das exposições de objetos históricos/culturais (exposições permanentes e temporárias), realiza eventos culturais como as Serestas. O Museu Municipal recebe a cada ano um grande número de visitantes tanto de escolas quanto de pessoas da comunidade em geral. No ano de 2005, passou a oferecer também atendimento a pesquisas sobre dados gerais/história da cidade de Itaúna (pesquisa escolar e pessoal), o que tem engrandecido as suas funções, principalmente, a de educação informal da instituição.

    Colégio Santana

      
    Igreja da Cachoeirinha                                               Praça Matriz



Fonte: Assessoria de Comunicação Prefeitura Itaúna

Sete Lagoas


Em 1677, já com 60 anos, Fernão ainda quis descobrir esmeraldas para o Rei de Portugal. Saiu de São Paulo e cruzou as terras de Minas Gerais até o Grão Mogol. Ao meio da jornada, internou-se pelos arredores na expectativa de descobrir alguma novidade que lhe fosse útil e ao Rei de Portugal. Foi então que encontrou, em um serrote das Sete Lagoas, um minério argentífero de singular beleza. Presume-se que o serrote a que se referem vários historiadores seja a Lapa do Chumbo, da Fazenda das Melancias e que foi pesquisado por vários mineralogistas, inclusive pelo engenheiro Dr. Teófilo Benedito Otoni, nome estreitamente ligado aos acontecimentos que marcaram a vida desta comunidade nos primeiros lustros deste século.
Fernão Dias trouxera consigo, além dos outros parentes, dois filhos: Garcia Paes que era legítimo; e José Dias, seu filho natural e de criação. Este, cansado de suas reiteradas tentativas no sentido de dissuadir o pai a prosseguir a árdua jornada que tomara a peito, revoltou-se contra ele, chefiando uma rebelião. Descoberta a conspiração, Fernão Dias sentenciou que o chefe da rebeldia pagaria com a própria vida o seu audacioso gesto.
Sua palavra foi cumprida à risca: José Dias foi enforcado à vista dos seus companheiros de expedição sendo estes expulsos da bandeira que tentaram enxovalhar. Desnorteados, os sediciosos deixaram o acampamento e saíram à deriva vindo acampar às margens do Ribeirão Matadouro, na planície das Sete Lagoas. A várzea do João Corrêa viu surgir então as primeiras casas que marcaram o nascimento de uma grande cidade. Em abono dessa assertiva, o apego ao bairro da várzea dos Corrêa e Pereira da Cunha que, segundo a tradição, descendem dos nossos primeiros povoadores.

Em 1681, desbaratada a bandeira de D. Rodrigo de Castelo Branco, assassinado no município de Sabará. O local hoje denominado como "Fidalgo", integrado ao município de Pedro Leopoldo é parte dos componentes dessa expedição, constituída de sertanistas e índios, tomou rumo às Sete Lagoas, alojando-se no povoado que nascia. Tribos nômades e pacíficas percorriam toda a região e a sua assimilação com os novos moradores processou-se naturalmente. As uniões com as nativas tornaram-se comuns, formando novas famílias que proliferavam progressivamente e se mantinham dentro das normas do mais absoluto respeito.

Em 1700, João Leite da Silva Ortiz, um típico representante da raça do sertanista de São Paulo, filho de Estevão Raposo Bocarro e de sua mulher, D. Maria de Abreu Pedroso Leme, sobrinha de Fernão Dias Pais e tataraneto de Brás Cubas, veio para Minas. O que caracterizava os paulistas nos primórdios do século XVIII era a instabilidade. Não se demoravam em lugar algum. Sempre à procura de melhores faisqueiras, aventuravam-se à descoberta de novos sertões. Este é o caso típico de João Leite da Silva Ortiz. Em janeiro de 1711, obteve a Sesmaria do Cercado. No mesmo ano, 8 de fevereiro, obtinha a de Sete Lagoas. Esta última por um lapso qualquer, não ficou registrada nos livros da Secretaria do Governo. Lá ficou apenas o título, com a página em branco.
Mas João Leite da Silva poucos anos permaneceu na posse do seu sítio das Sete Lagoas; dispôs dessa e da Sesmaria do Cercado, seguindo para São Paulo a fim de preparar expedição a Goiás. Em Minas, a Sesmaria das Sete Lagoas foi concedida a Antonio Pinto de Magalhães. Existe o documento da concessão da sesmaria, no qual Antonio Pinto de Magalhães afirma que a comprara de João Leite da Silva Ortiz, o qual ali se instalara no ano de setecentos.
O povoamento inicia-se a partir de 1820, quando foi construída a capela de Santo Antônio das Sete Lagoas, ainda existente. Pelo exposto acima, a Casa Grande, que a tradição nos aponta como primitiva sede da Fazenda das Sete Lagoas parece ter sido construída pelo Sr. José Inocêncio Pereira.

Fonte: Câmara Municipal de Sete Lagoas


Veja alguns pontos turísticos dessa bela cidade:

Arena do Jacaré

Igreja de Santa Helena

Museu Ferroviário

Parque da Cascata

Serra Santa Helena



Imagens: Newton França setelagoas.com.br

Tiradentes




Denominada anteriormente como "Arraial Velho de Santo Antônio", "Vila de São José do Rio Mortes" e cidade de São José del-Rei, Tiradentes é uma das cidades mais importantes do Estado.
Reúne um dos mais belos acervos barrocos do Brasil.
Além das variadas pousadas coloniais e restaurantes, o visitante pode desfrutar de passeio em maria fumaça e conhecer a bela Serra de São José.
Além de diversas igrejas e capelas, outros atrativos são: